Deu Tempo

Existem pessoas que falam que as filhas mulheres sempre são mais apegadas aos pais. Mas, quando os pais são separados, a relação psicológica que firma o amor de homem para a mulher (pai para filha), talvez não seja formada de maneira ideal. A falta de convivência gera falta de confiança, de troca, de apoio e, com parte da família desenhando o pai como um ser humano ruim, esse estranho se torna um monstro. A princesinha se torna uma criança acuada, amedrontada e sempre na defensiva. Qualquer ação firme que faça parte do papel de pai, se torna uma ameaça ampliada e confirma a impetuosidade retratada pela família. Anos...Anos...Anos... Lágrimas, brigas e choros... Viagens e discussões Aniversários e confusões Mágoas e acusações Lágrimas e solidões Até que um dia... Os corações desistiram de brigar A compreensão de características Cedeu espaço para o amar. A fera se desarmou... A bela sentiu amor... A fera lhe abraçou... O tempo os acordou... Deu tempo de serem ...

Deu Tempo tem como objetivo mostrar ações possíveis de serem feitas, antes de perdermos a oportunidade de realizar o que realmente faz diferença. Breves histórias serão contadas com o intuito de respeitarmos as vontades e sentimentos que temos e que, ou por falta de coragem, preguiça, comodismo ou circunstâncias adversas, a vida acaba nos afastando e não permitindo de expressarmos algo que no futuro fará falta. Como primeira história, gostaria de falar sobre 3 personagens: O Poeta, a Princesa e o seu companheiro inseparável, o Cigarrinha. Deu tempo - Isso é coisa sua! Nos anos 50, era bem difícil conquistar o coração de uma moça. Não existia aplicativo, celular, internet, rede social e nada era tão fácil assim. Relacionamentos antigamente aconteciam por contato pelo olhar, pouco ou quase nada físico, observação e admiração de ações, formas de como arrumar o cabelo, como se portar e alguns outros pontos atribuídos a época. Nesse período, nosso Poeta se apaixonou pela Princesa...